Cidades Menos Alcançadas do Brasil

Por Luis André Bruneto

Reconhecimento e estratégia

Seja no contexto urbano, seja fora dele, o trabalho missionário tem a pesquisa como uma aliada. Por meio dessa ferramenta, é possível apresentar necessidades pontuais que podem ser atendidas no campo missionário, evitando muitos entraves e o escoamento de preciosos recursos, como tempo e finanças. Lançando mão de informações valiosas, podemos determinar quais estratégias seriam eficazes no processo de mobilização e treinamento missionário.

No decorrer da história da Igreja, é possível notar que muitas iniciativas missionárias foram despertadas por meio de necessidades evidenciadas por pesquisas específicas, trazendo à tona a urgência da evangelização em determinados contextos, considerando o avanço do Evangelho por regiões em que ainda não havia sido iniciado nenhum trabalho missionário.

É necessário pensar no que figura como prioridade na agenda da evangelização local e transcultural. O Brasil é considerado um país “alcançado”, mas o que poucos sabem é que há pelo menos 309 cidades brasileiras com menos de 5% de cristãos evangélicos. Os números apontam os alvos e as prioridades relacionadas à evangelização que devem estar no topo da agenda da Igreja, incumbida de uma missão muito clara: de ir por todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19).

CIDADES COM MENOS DE 2%

Há 24 cidades brasileiras com menos de 2% de cristãos evangélicos, o que corresponde a cerca de 84 mil pessoas, e a porcentagem média de crentes nessas cidades é de 1,4%. Um dado curioso é a localização desses municípios: um em Santa Catarina, um em Minas Gerais, dois no Piauí, dois em Alagoas, dois na Paraíba e 15 estão no Rio Grande do Sul. Essas cidades estão num raio de 300 quilômetros, e 13 delas ficam na Serra Gaúcha. Essas pequenas cidades, com uma média de 2,2 mil habitantes, são marcadas pela forte religiosidade católica romana herdada de imigrantes europeus, especialmente italianos.

Ao cruzar os dados, é possível encontrar outra particularidade. Nos Censos dos anos 2000 e 2010, entre as 15 cidades localizadas no Rio Grande do Sul, 11 delas apresentaram um encolhimento urbano, o que se deve principalmente à busca por uma melhor qualidade de vida. As metrópoles estão especialmente envolvidas nesse processo por serem as maiores “receptoras” desses migrantes.

Vale lembrar que a questão urbana não é uma singularidade da nossa geração. Portanto, há muito o que extrair da atuação do apóstolo Paulo no quesito de plantação de igrejas nesse contexto. Nos registros das viagens do apóstolo fica claro que ele não plantou igrejas por todo canto que passou.

Aparentemente Paulo não queria “perder tempo” com cidades menores. Ele centralizou suas atividades em importantes centros urbanos, considerados estratégicos. Por exemplo: a cidade de Tessalônica tornou-se a base missionária para a província da Macedônia; Corinto, a base para a província da Acaia; e Éfeso, para a Ásia proconsular.

A partir desses centros escolhidos, Paulo tinha bases para evangelizar as regiões que essas cidades compreendiam. Por isso, é de se pensar que ele tinha um olhar apurado sobre a cidade, destacando elementos importantes para a realização desse objetivo, sempre visando a evangelização do mundo em sua geração. Os princípios adotados pelo apóstolo ainda são práticos e totalmente aplicáveis. Ao retomar o tema das cidades menos evangelizadas do país e ao cruzar os dados dos números de habitantes com o número de evangélicos é preciso considerar o quesito imigração. Para formar as bases para a evangelização das circunvizinhanças, alguns pontos podem ser sugeridos.

PIAUÍ

O Piauí é o estado menos evangelizado da nação, com 9,7% de evangélicos. Ele tem quase 25% dos seus 224 municípios com menos de 5% de evangélicos. São 52 cidades abaixo desse contingente. Nesses casos estão os municípios de José de Freitas, Palmeirais e São Miguel do Tapuio. Esses municípios estão crescendo e formam um triângulo com várias cidades em volta com esse percentual de menos de 5%.

RIO GRANDE DO SUL

Embora o Rio Grande do Sul tenha 18,3% da população declaradamente cristã evangélica, é daqui que temos o maior

número de municípios com menos de 5% de evangélicos: 55. Desses, 48 têm menos de 5 mil habitantes, o que denota uma caraterística bastante comum nesse contingente geral: são cidades pequenas. Os municípios que seriam base aqui são os de Arvorezinha, Coronel Pilar e Fagundes Varela.

Essas são apenas estratégias para que possamos levar o Evangelho àqueles que necessitam. O ideal é começarmos por aqueles que nunca ouviram. Se partirmos desse princípio e olharmos para o nosso país, aqui estão boas soluções. Que o Senhor da seara nos guie em tudo!

Luis André Bruneto Missionário e diretor de pesquisas da Servindo a Pastores e Líderes (Sepal). Membro da equipe de pesquisas do One Challenge International (OCI) e da Global Planting Church Network (GPCN)

Fonte: Povos e Linguas

Coordenador do 4V5C ministra na Florida

No penúltimo domingo de abril (21/04), o pastor Wendell Miranda Coordenador geral do projeto 4 verdades 5 continentes (4v5c) esteve ministrando a palavra de Deus na Iglesia Jesús Vive Hoy, na cidade Miramar, no Estado da Flórida, EUA.

A ministração teve como tema: Um tempo especial de adoração a Deus e quebrantamento, onde a igreja estava atenta a Palavra e com o coração disposto para servir, afirmou o Pr Wendell.

A Iglesia Jesús Vive Hoy é conduzida pelo pastor Pr José Zapico, amigo de longa data do pastor Wendel Miranda. “ Fiquei muito grato pelo convite do meu querido amigo e grato pela hospitalidade e carinho de nosso irmãos”, agradeceu.

9 coisas que a igreja local pode fazer por um missionário

A igreja local precisa entender que todos juntos somos o corpo de cristo e que trabalhamos para o reino dos Céus, sendo assim o apoio a quem esta no campo missionário é por demais importante pra que a palavra de Deus alcancem os povos que precisam do refrigério do Senhor nosso Deus.

Conheça as 9 coias que a igreja local pode fazer por um missionário:

  1. Oração (É a coisa mais importante);
  2. Sustento financeiro (É uma das mais necessárias. Sua igreja local talvez não possa contribuir com valores altos, mas R$ 100,00 mensal para um missionário pode ser muita coisa);
  3. Encorajamento (Todo missionário ama ser encorajado e desafiado, uma palavra de encorajamento pode mudar nossa semana);
  4. Manter uma comunicação semanal aberta entre os membros da igreja local e os missionários (envio de cartas ou e-mails);
  5. Enviar seus membros de tempo em tempo para auxílio na missão. (Profissionais ou não, todos podem cooperar de alguma forma no campo missionário);
  6. Enviar materiais didáticos para adultos e crianças (Missionários sempre precisam de materiais e geralmente eles não conseguem comprar onde estão);
  7. Plano de saúde ou seguro viagem para família (é importante também, principalmente para aqueles que estão em lugares inóspitos);
  8. Pastoreio (mesmo à distância é importante essa aproximação e socorro);
  9. Verificar se o mesmo tem transporte para suas ações e viagens. (Ás vezes o missionário deixa de alcançar muitas pessoas porque falta um carro, moto ou barco. Uma campanha missionária na igreja, consegue levantar o valor em um mês, sendo que o missionário gastaria em média o ano para fazer o mesmo);
  10. Conceder períodos de descanso. (O missionário necessita de tempo de descanso, ele fica a disposição da comunidade onde trabalha em média 16 horas por dia e isso demanda muita disposição. Se puder tirar ele do campo nesse período, seria melhor ainda. Isso fará bem para saúde mental, para sua família, para gerar proximidade com a igreja local e para o mantimento da missão).

Por: Maycon Barroco

Pesquisa revela dados importante sobre a Europa após 500 anos da Reforma Protestante

Dados mostram que as diferenças entre Católicos e Protestantes tem desaparecido na Europa

Em comemoração dos 500 anos após a Reforma Protestante, o Centro de Pesquisa PEW (Pew Research Center) revelou em pesquisa que as diferenças entre Católicos e Protestantes têm se desaparecido na Europa Ocidental. Resumi os principais fatos revelados nessa pesquisa:

  • O Ecumenismo tem predominado em grande parte dos países da Europa;
  • A maior diferença entre católicos e protestantes na Europa é mais regional do que teológica;
  • Alemanha não é mais protestante; a maioria professa outras fés
    4 de 10 se dizem sem religião em Holanda, Noruega, Suécia e Bélgica;
  • Maioria da Holanda se identifica mais com o ateísmo que com outras religiões

Dados do relatório “Europe’s Young Adults and Religion” (2018) indicam que a maioria das pessoas da geração do milênio (entre 16 e 29 anos), não segue nenhuma religião, e esse percentual ultrapassa 70% em vários países.

  • Apenas 12% dos europeus dizem que religião é muito importante para eles
  • Na Europa os cristãos que praticam a sua religião pelo menos uma vez por mês são 31% da população, e apenas 14% dos cristãos oram diariamente
  • Na Europa Ocidental, católicos vão mais à igreja do que protestantes
  • Metade dos protestantes europeus acredita em fé e obras para ser salvo
  • 61% dos alemães e britânicos acreditam em fé e obras para ser salvo
  • Grande parte dos católicos e protestantes da Europa desconhece a doutrina da salvação
  • Na Alemanha há mais católicos que acreditam em salvação só por fé, do que protestantes
  • Na Europa a moda agora é não deixar mais sua religião interferir em todos os aspectos da sua vida
  • Vasto número de católicos e protestantes está disposto a aceitar ambos como da mesma família, e mais da metade dos europeus veem católicos e protestantes como religiões similares
  • 98% dos protestantes alemães aceitam católicos como da mesma família

Pesquisa entrevistou 24.599 adultos de 15 países da Europa Ocidental, entre abril a agosto de 2017, exatamente 500 anos após a Reforma Protestante. Confira a pesquisa original em inglês.

Fonte: Pewforum

Confira o que mudou desde a 1ª edição da Lista Mundial da Perseguição


11 países saíram do ranking e 5 deixaram o Top 10 depois de 26 anos de seu lançamento

Veja quais são as principais diferenças entre a Lista Mundial da Perseguição de 1993 e 2019

A primeira Lista Mundial da Perseguição foi divulgada pela Portas Abertas no ano de 1993. Ela apresentava os cinquenta países onde é mais difícil ser cristão. Dos países que integram o ranking atual, apenas 11 são diferentes. Entre os que saíram da lista inicial estão: Comores (5º), Bahrein (12º), Peru (25º), Cuba (26º), Angola (27º), Moçambique (33º), Tanzânia (35º), Djibuti (41º), Israel (43º), Níger (46º) e Líbano (49º). Destes, 6 são africanos, 2 asiáticos, 2 latino-americanos e 1 do Oriente Médio.

Dos que pertencem à atual e não estavam na primeira, encontram-se: República Centro-Africana (21º), Turcomenistão (23º), Mali (24º), Indonésia (30º), Cazaquistão (34º), Catar (38º), Quênia (40º), Rússia (41º), Kuwait (43º), Emirados Árabes Unidos (45º) e Territórios Palestinos (49º). Destes, 3 são africanos, 4 asiáticos e 4 do Oriente Médio.

Entre os países que permaneceram na lista depois de 26 anos, o único que continua na mesma posição é o Afeganistão, em 2º lugar. O que mais subiu foi a Eritreia, que passou da 50ª colocação para 7ª, com um aumento de 43 posições. Já o país que mais caiu foi Omã, passando de 14º para 44º, uma diferença de 30 lugares.

Outros países que se destacaram subindo posições são: Síria, que passou de 43º para 11º; Índia, de 33º para 10º; Uzbequistão, de 38º para 17º; e Mianmar, de 39º para 18º. Dos países que caíram na colocação estão: Marrocos, de 9º para 35º; China, de 4º para 27º; Butão, de 16º para 33º; e Tunísia, de 20º para 37º.

Quanto ao Top 10 referente à Lista Mundial da Perseguição de 1993, apenas um país deixou o ranking, Comores. O primeiro colocado era a Arábia Saudita – que hoje está em 15º, e ainda contava com Afeganistão, Sudão, China, Coreia do Norte, Irã, Egito, Marrocos e Iêmen. Destes, cinco continuam entre os dez piores lugares onde seguir a Cristo pode custar a vida. Um ponto a ser observado é que em 1993, a Coreia do Norte ainda não ocupava o 1º lugar da lista – posição que só alcançaria em 2002 – mas sim a 6ª colocação.

Confira a Lista Mundial da Perseguição de 1993 completa:

Fonte: Portas Abertas

10 Dicas para contextualizar-se com o país

Missionário Glauber Destro e sua esposa

Para fazer missões ou melhor, levar a Palavra de Deus a outros povos é importante fazer com responsabilidade como afirma o apóstolo Paulo em Colossenses 3:23: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens”, segue 10 Dicas para contextualizar-se com o país:

  1. Faça sempre aula do idioma nativo, assim na sua turma você até estará fazendo amizades e evangelizando outros
  2. Leia muito a Bíblia na língua deles
  3. Aprenda e aprecie tanto a culinária nativa, quanto o modo deles comer
  4. Perceba os temas que os nativos costumam conversar, e conheça-os bem, para então fazer parte da conversa
  5. Assista apenas TV nativa, principalmente os noticiários, e conheça todos os programas, filmes e músicos que todo nativo conhece. Aprenda a apreciar tudo isso.
  6. Não busque apenas amigos do seu país, mas principalmente grandes amigos nativos da região
  7. Faça sempre muitas perguntas aos nativos, cristãos ou não, sobre o que eles pensam sobre religião, Bíblia, Deus, cristianismo, etc. Sempre! Aprenda mais a ouvir do que falar.
  8. Em vez de dizer: “Não faço isso; sou brasileiro”, diga: “Você sempre fez assim? Então vou fazê-lo, claro!” Talvez você não goste no início, mas acostume-se, que as coisas então começarão a mudar. Não pense “sou brasileiro, sou brasileiro…”, mas pense “menos de mim, mais deles, por Cristo!”
  9. Envolva-se com nativos de dentro e fora da igreja, e nativos de diferentes idades e classes
  10. Ore! Ore todos os dias para que o Espírito Santo te dê discernimento para interpretar o Evangelho na linguagem que o nativo compreenda. A Igreja caminha de joelhos.

Engraçado que a maioria não faz nada disso, e se o faz, é o item de orar, e mesmo assim não o faz diligentemente. Mas as coisas estão mudando. Chegou o tempo de mudar essa história.

O que são Missões Transculturais?

Duas coisas diferentes que comumente confundimos são MISSÃO e Missões. Desde o Éden, quando a raça humana nas pessoas dos nossos primeiros pais se separou de Deus pela desobediência… 

O QUE SÃO MISSÕES TRANSCULTURAIS?

Duas coisas diferentes que comumente confundimos são MISSÃO e Missões. Desde o Éden, quando a raça humana nas pessoas dos nossos primeiros pais se separou de Deus pela desobediência, Deus manifestou seu Amor e seu plano perfeito e eterno de resgatar para si aqueles que se haviam perdido.  Genesis 3:15 é a primeira promessa do Libertador, aquele esmagaria a cabeça da serpente ainda que ferido no calcanhar. Esta é a MISSÃO e ela pertence a Deus pois ele mesmo se propôs a cumpri-la. Por esta razão Jesus afirmou não poucas vezes que ele havia vindo para resgatar, buscar, o que se havia perdido. Maravilha das maravilhas é que o Senhor Deus desejou contar conosco e usar-nos no cumprimento da MISSÃO.  Missões, portanto, são expressões diversas pelas quais nós, povo de Deus, cumprimos nossa parte na MISSÃO, isto é, em toda parte e de toda maneira levando as boas novas de que, em Cristo, já é possível voltar ao lar.

A Missão é desenvolvida em missões transculturais todas as vezes que buscamos COMUNICAR a notícia de salvação em Cristo a outros, mesmo perto de nós, e, ainda, sempre que os missionários ou enviados buscam fazê-lo a grupos humanos que existem em outros universos sócio-culturais e linguísticos, isto é, onde as maneiras de pensar, de entender a vida e de falar são mais ou menos diferentes das nossas, os que queremos comunicar do Evangelho.   Paul Hiebert diz:

“Há um abismo entre nós e aqueles a quem vamos servir (ministrar). Há ainda um abismo maior entre o contexto histórico e cultural da Bíblia e vida contemporânea. Como unir estes abismos, tornando possível e eficiente a comunicação (transcultural) … do Evangelho?”

QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A CULTURA DE UM POVO

Para responder bem a esta pergunta precisaríamos pensar mais demoradamente no que é, finalmente, o que costumamos chamar CULTURA.  Muitas são as tentativas de definir este conjunto de coisas que acaba por definir que tipo de pessoa humana ou mesmo de grupo humano é este sobre o qual pensamos. Uma imagem muito usada é a de uma cebola com suas várias camadas sendo cada uma delas uma representação dos diversos níveis de realidades que compõem a pessoa humana e também um povo ou raça humana. Hiebert, citando LARAIA diz que culturas são:

Os sistemas mais ou menos integrados de idéias, sentimentos, valores (e crenças) e seus padrões associados de comportamento e produtos, compartilhados por um grupo de pessoas que organiza e regulamenta o que pensa, sente e faz.” (Laraia em Hiebert, 1999, 30). grifo nosso

Tentar comunicar com alguém ou com um povo que pensa e tem valores, sentimentos e crenças totalmente diferentes dos nossos é uma tarefa das mais complicadas, uma vez que não conhecemos os caminhos para a compreensão, as barreiras que podem atrapalhar ou mesmo impedir por completo que a mensagem que eu tenho a transmitir seja compreensível da forma como eu gostaria de comunicar. De fato, as diferenças de pensamento são tão sérias que  algumas vezes além de não sermos compreendidos podemos mesmo entrar em situações perigosas por ofendermos alguém com palavras ou ações que, para nós, não significam ofensa, mas para eles sim. Por isso, tentar comunicar o Evangelho de Cristo sem conhecer previamente a mente e o coração de um povo a quem queremos alcançar vai, inevitavelmente, fadar nosso esforço a uma acomodação sincrética de idéias, onde o velho e o novo se fundem e produzem algo diferente e falso.

QUAL O VALOR DA BÍBLIA TRADUZIDA PARA UMA LÍNGUA NATIVA?

Por que a fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus.

Jesus é prometido antes da fundação do mundo, a história de Deus está em toda a Bíblia. É muito importante que um indígena tenha esta história completa, para que não coloque as histórias de Deus no mesmo patamar de seus mitos.

A bíblia é nosso manual de instruções, ela supra cultural ou seja serve para qualquer cultura.

Para um indígena ouvir Deus falando sem sua própria língua, e ver seus escritos é fundamental para que creiam que este Deus é seu criador.

Estudamos a bíblia para sentir o mundo como Deus sente, ver com o olhar Dele. Por isso é muito valioso ter essa visão de Deus escrita em cada língua, ao alcance de todos.

O PORQUÊ DE ANUNCIAR O EVANGELHO PARA OS INDÍGENAS?

Sempre me deparo com esta pergunta: para que pregar para os indígenas? Eles são puros e sem pecado. Bem o que a bíblia diz é que todos pecaram, isso inclui os indígenas, africanos, brasileiros, etc.  E aonde chegou o pecado tem que chegar a graça redentora de Cristo.

Em atos capítulo 1:8 diz que todo crente receberia poder, resultado da presença do Espírito Santo em nós, mas esse poder seria para ser testemunhas custe o que custar, até aos confins da terra, até a ultima aldeia.

Sabemos que não é tão simples, eles vivem em um mundo espiritual bem mais real que nós, barreiras enormes tem que ser vencidas, línguas a serem aprendidas, culturas a serem adquiridas. Mas o maior preço já foi pago na cruz. Se Ele disse Ide, a nós cabe só obedecer.

Além de ser uma ordem é um ato de amor e fidelidade. Foram comprados cabe a nós avisá-los. Vivem em trevas, cabe a nós levar a luz, estão morrendo é nossa obrigação levar Jesus, a Vida.

Se eu fosse um deles gostaria  muito que alguém falasse desse tão grande amor.

E você? Se fosse um deles?

Missionário Carlos Carvalho

Igrejas beneficiam famílias sertanejas com projetos de cuidado ambiental

Famílias de Paraíba e Pernambuco são beneficiadas por um projeto da Ação Evangélica

Casa Ecodignidade
Casa Ecodignidade. (Foto: ONG Diaconia)

O Evangelho de Jesus Cristo pode ser anunciado de várias maneiras, e sem dúvida uma delas é através de ações que demonstram, de forma prática, o amor de Deus para com o próximo. Foi pensando nisso que a Igreja Congregacional Vale da Bênção desenvolveu um projeto social visando atender centenas de pessoas, localizadas em Salgueiro, município localizado no Sertão de Pernambuco.
“Eu nunca havia visto uma atividade como esta. Então, decidi conhecer. Fiz uma consulta no médico, que mostrou que minha pressão estava alta e me receitou uns remédios. Agora, vou aproveitar e ficar ainda mais bonita e escovar meus cabelos”, declarou Dalila Costa, 69 anos.
Dalila é uma das 400 pessoas que foram atendidas pelo projeto em um dos vários serviços oferecidos, e que durou toda a terça-feira do último dia 15. Foram ofertados gratuitamente atendimento médico, de enfermagem, assessoria jurídica, corte de cabelo e emissão de documentos, entre outros.
No total, foram cerca de 70 voluntários vindos de regiões diferentes de Pernambuco, mas também de outros estados como Paraíba e Bahia, todos guiados pelo lema ‘Ele me deu vida’, título do projeto.
A enfermeira Nayara Sousa, que atua também como professora em Caruaru, PE, destacou a responsabilidade com o papel humanitário da sua área, algo que corrobora diretamente com o Evangelho de Cristo.
“Nas salas de aula, oriento meus alunos ao aspecto humanitário da profissão, e procuro apresentar este discurso na prática, rompendo as barreiras e indo além dos consultórios para atender a pessoas que têm o acesso difícil para determinados serviços de saúde”, disse ela, segundo informações do Pavablog.
Já para o pastor Irineu Evangelista, líder da Vale da Bênção, a iniciativa demonstra que a Igreja de Cristo deve se preocupar não apenas com o aspecto espiritual das pessoas, mas também social, fazendo com que isso também sirva de caminho para Deus.
“O povo de Salgueiro é bastante acolhedor e atencioso. Nosso intuito é servir a esta população atendendo ao convite do Senhor Jesus, estabelecendo uma Igreja que se preocupe tanto com o bem-estar social quanto com o bem-estar espiritual dos cidadão

Fonte: Gospel Prime

Cristã Mexicana é curada após oração de igreja

Esther estava com um câncer na garganta e não conseguia ingerir comidas sólidas, mas isso mudou após momento de intercessão

Cristã mexicana é curada após oração de igreja
Esther não conseguia ingerir alimentos sólidos, mas foi curada e passou a comer normalmente (foto representativa)

cristã mexicana, Esther Lopez Aquino, vivenciou uma experiência milagrosa ao ser curada de um câncer na garganta, durante um culto após a oração da igreja pela sua saúde, sem dinheiro para pagar o tratamento ela recebeu a cura por meio da fé.

Esther foi diagnosticada com câncer na garganta e, como consequência da doença, teve que evitar comidas sólidas. Passou seis meses apenas bebendo líquidos e os médicos disseram que introduziriam um tubo gástrico para alimentá-la de forma direta.

Segundo os médicos, o custo do tratamento era de mais de 5.270 dólares. Ela disse a Portas Abertas que recebeu um ultimato da equipe médica: “Se você pagar mais do que esse valor, viverá outros seis meses, se pagar menos, viverá menos”.

Rogelio Martínez, um pastor mexicano expulso de sua comunidade há um tempo e que é apoiado pela Portas Abertas, tomou conhecimento do caso de Esther. Por causa da doença, ele começou a visitá-la com frequência.

Em uma das visitas, ele foi acompanhado por outro pastor, Eutimio Martinez, que ajudaria a orar pela cura de Esther. Os dois pastores disseram que se ela tivesse fé e confiasse em Deus, um milagre poderia acontecer. Foi o que ela fez, junto com seu marido, Tomas. Eles decidiram confiar em Deus e deixar o hospital a fim de procurar ajuda espiritual.

Na noite de 11 de dezembro de 2018, Esther e Tomas chegaram na pequena igreja do pastor Roberto Martinez, onde toda a congregação passou uma hora orando por ela. Nas orações, eles pediam que ela fosse liberta do sofrimento e fisicamente curada. Esther disse que sentiu algo e imediatamente a dor se foi. Depois disso, começou a ingerir comida sólida novamente.

Esther e Tomas foram morar com o pastor Martinez, que lhes ofereceu acomodação. Durante este tempo, os dois aprenderam princípios e valores da fé cristã com a qual se comprometeram.

O casal aprendeu aspectos contidos no livro “Permanecendo Firme Através da Tempestade”, como paciência, resiliência, confiança e como conduzir uma igreja secreta. Isso foi considerado necessário para evitar a intimidação e perseguição ao voltar para sua comunidade, e para serem mais produtivos em sua missão cristã.*Com informações Portas Abertas